As ações da CrowdStrike devem estender as perdas, As ações da CrowdStrike caíram 5% no pré-mercado em Wall Street hoje, estendendo sua sequência de perdas, depois que vários analistas rebaixaram as ações devido a preocupações com as consequências financeiras da paralisação cibernética global na semana passada.
A atualização problemática do software de segurança da CrowdStrike afetou computadores equipados com o sistema operacional Windows da Microsoft, interrompendo serviços de internet em todo o mundo e deixando as pessoas sem acesso a serviços bancários ou de saúde.
A Microsoft informou no sábado que cerca de 8,5 milhões de dispositivos Windows, ou menos de 1% de todas as máquinas Windows, foram afetados.
Os serviços em todos os setores voltaram a funcionar gradualmente na sexta-feira, mas as empresas estavam lidando com atrasos, voos cancelados e outros problemas, levantando questões sobre como evitar tal situação no futuro e se esse software crítico deveria permanecer nas mãos de algumas empresas.
A CrowdStrike provavelmente enfrentará resistência para assinar novos acordos no curto prazo, como resultado das consequências previstas do problema de garantia de qualidade que causou a enorme indisponibilidade tecnológica, disseram analistas do Guggenheim no domingo.
“Embora a interrupção possa permanecer como um problema de curto prazo, acreditamos que a CrowdStrike emergirá como uma empresa mais forte, pois isso não foi uma violação, mas sim uma falha significativa no processo”, disseram analistas da RBC Capital Markets.
Pelo menos seis corretoras reduziram suas metas de preço para a CrowdStrike, com mais duas rebaixando a classificação das ações de “comprar” para “neutra”.
A interrupção provocou uma queda de 11% nas ações da CrowdStrike na sexta-feira.
As ações das rivais de segurança cibernética Palo Alto Networks, Sentinel One e Fortinet subiram entre 1% e 3% no pré-mercado de hoje.
Enquanto isso, especialistas em segurança disseram que a atualização de rotina do software de segurança cibernética amplamente utilizado pela CrowdStrike, que causou falhas nos sistemas de computadores de clientes em todo o mundo na sexta-feira, aparentemente não passou por verificações de qualidade adequadas antes de ser implantada.
A versão mais recente do software do sensor Falcon foi criada para tornar os sistemas dos clientes da CrowdStrike mais seguros contra hackers, atualizando as ameaças contra as quais ele se defende.
Mas o código defeituoso nos arquivos de atualização resultou em uma das interrupções de tecnologia mais generalizadas dos últimos anos para empresas que usam o sistema operacional Windows da Microsoft.
Bancos globais, companhias aéreas (incluindo a Ryanair), hospitais e repartições governamentais foram afetados.
A CrowdStrike divulgou informações para consertar os sistemas afetados, mas especialistas disseram que colocá-los online novamente levaria tempo, pois exigiria a eliminação manual do código defeituoso.
