Danone da França confiante nas vendas de 2024 após 2023 estelar
Danone da França confiante nas vendas de 2024 após 2023 estelar, O grupo alimentar francês Danone disse hoje que estava a começar este ano com confiança, depois de ter apresentado um crescimento de vendas em 2023 no limite superior da sua previsão e melhorado a sua margem de lucro à medida que os preços mais elevados compensaram os volumes mais baixos.
“Aproveitando o impulso positivo de 2023, iniciamos este ano financeiro com confiança na nossa estratégia Renew”, disse o CEO Antoine de Saint-Affrique num comunicado.
Em meio a sinais encorajadores no maior fabricante de iogurte do mundo, Saint-Affrique citou o “progresso visível” do negócio Essential Dairy and Plant-based (EDP) na Europa e os volumes de vendas do grupo que se tornaram positivos no quarto trimestre à medida que os preços diminuíram.
Para 2024, a Danone disse que a sua previsão está em linha com a sua ambição de médio prazo de crescimento de vendas like-for-like de 3%-5%, com uma melhoria moderada na margem operacional recorrente.
A gigante dos bens de consumo, proprietária de marcas como a água Evian e Badoit e o iogurte Activia, reportou vendas de 27,619 mil milhões de euros em 2023, um aumento comparável de 7%, no limite superior da sua orientação de crescimento de vendas de 6%-7% e em linha com as expectativas dos analistas.
A margem operacional para todo o ano de 2023 aumentou para 12,6% das vendas, de 12,2% em 2022, em comparação com as estimativas médias dos analistas de 12,5%.
No quarto trimestre encerrado em 31 de dezembro, as vendas cresceram 5,1%, ligeiramente acima das estimativas de mercado de 5%, com contribuição dos seus três negócios – EDP, Nutrição Especializada e Águas.
A Danone, tal como as suas rivais Nestlé e Unilever, aumentou os preços para fazer face ao aumento dos custos das matérias-primas e da cadeia de abastecimento.
Mas isto levantou preocupações de que as empresas estariam a pressionar demasiado os preços, no meio de uma crise de custo de vida que está a levar as marcas próprias dos retalhistas a roubar quota de mercado.
