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Nada pode salvar a Rússia de Vladimir Putin em meio a tensão de novas guerras
Mundo Militar

Nada pode salvar a Rússia de Vladimir Putin em meio a tensão de novas guerras

Nada pode salvar a Rússia de Vladimir Putin em meio a tensão de novas guerras: Não deveria ser surpresa para ninguém que Putin esteja a tentar explorar a guerra entre Israel e o Hamas. Só esta semana, ele telefonou para o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, para o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, e para os líderes do Egipto, da Síria e do Irão, alegando que pretende negociar um cessar-fogo. O homem responsável pelo derramamento de grandes quantidades de sangue em todo o mundo, e especialmente na Ucrânia, diz agora: “O que importa agora é parar o derramamento de sangue”.

Contudo, se o presidente russo pensa que a sua intervenção fará alguma diferença, está a iludir-se. A ideia de que Moscovo possa continuar a ter uma influência significativa no Médio Oriente é uma farsa. Qualquer que fosse a reputação que tinha como potência mundial, foi destruída na Ucrânia. Vimos ainda mais razões para isso esta semana. 

Na terça-feira, o ataque surpresa de Kiev com mísseis de longo alcance ATACMS contra os aeródromos russos nas ocupadas Berdyansk e Luhansk deixou as forças russas cambaleantes – alguns consideram-no o ataque mais significativo dos ucranianos em meses. Os russos alegadamente sofreram perdas significativas e serão forçados a afastar as aeronaves da linha da frente – o que é operacionalmente prejudicial e também publicamente humilhante. Entretanto, na área de Kupyansk, as forças ucranianas parecem ter atenuado uma ofensiva russa significativa – uma blitzkrieg em miniatura – que vinha sendo construída há semanas.

Embora as forças de Putin se tenham adaptado e expandido desde o seu ponto mais baixo no Outono passado, vale a pena repetir que o seu exército continua em apuros 18 meses depois da campanha de três semanas planeada para Fevereiro do ano passado.