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UE esforça-se para manter o foco na Ucrânia

UE esforça se para manter o foco na Ucrânia

UE esforça-se para manter o foco na Ucrânia: Os líderes da UE reunidos em Bruxelas na sexta-feira, 27 de outubro, discutiram o reforço do apoio à Ucrânia, enquanto se esforçavam para se concentrar em ajudar aquele país contra a invasão da Rússia, mesmo quando a turbulência no Médio Oriente rouba a atenção global.

A discussão sobre a Ucrânia teve lugar no segundo dia da cimeira, depois de o primeiro dia ter sido dominado pela apresentação de uma posição unificada da União Europeia sobre a guerra Israel-Hamas.

“É realmente importante que um dos resultados desta reunião seja que não percamos o foco na Ucrânia por causa de todas as outras coisas que estão acontecendo no mundo e não menos importante no Oriente Médio”, disse o primeiro-ministro irlandês, Leo Varadkar, em chegada.

“Seria muito fácil perder o foco na guerra na Ucrânia e é essencial que não façamos isso”, disse ele.

Depois de horas de discussão, os líderes emitiram na quinta-feira um pedido de “corredores e pausas humanitárias” para que a ajuda possa chegar a Gaza e para o acesso aos civis presos lá, incluindo centenas de titulares de passaportes da UE.

Embora todos os países da UE condenem veementemente o ataque de 7 de Outubro perpetrado pelo Hamas, que desencadeou o conflito mais recente e sem precedentes, era necessário colmatar divisões entre alguns Estados-Membros que apoiam firmemente a acção militar de Israel e outros que apelam à protecção dos civis palestinianos concedida ao abrigo do direito internacional.

Israel tem bombardeado o território palestino desde que homens armados do Hamas invadiram a fronteira, matando 1.400 pessoas, a maioria civis, e sequestrando mais de 220 outras, segundo autoridades israelenses.

Até agora, o Ministério da Saúde de Gaza, gerido pelo Hamas, afirma que os ataques mataram mais de 7.000 pessoas, a maioria civis e muitas delas crianças, levantando apelos crescentes à protecção de pessoas inocentes apanhadas no conflito.

A discussão sobre a Ucrânia, que tem sido um dos principais pontos da agenda das cimeiras da UE desde a invasão russa em Fevereiro do ano passado, foi adiada principalmente para sexta-feira, apesar de o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ter telefonado durante a sessão de quinta-feira.

Zelensky disse apoiar os esforços da UE para tentar evitar que o confronto Israel-Hamas se transforme numa conflagração mais ampla no Médio Oriente, alertando que “os inimigos da liberdade estão muito interessados ​​em trazer o mundo livre para a segunda frente”.

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